De Renato barbieri
"Com intuito manifesto, o documentário “Atlântico Negro – Na Rota dos Orixás” vai buscar em África o além do pouco que sabemos, desmistificando a imagem unilateral difundida de um continente bélico tomado por fome e pobreza. Pouco sabemos do cotidiano dos africanos, personalizados no filme em grupos e comunidades locais do litoral do Benin, de onde milhares de negros vieram escravizados para o Brasil.
O filme apresenta ao espectador personagens como Pai Euclides, babalorixá da Casa Fanti Ashanti, em São Luís do Maranhão, que inicia o enlace da narrativa enviando uma mensagem ao amigo vodunon Avimanjenon, chefe do Templo de Avimanje, em Ouidá, cidade de onde partiram incontáveis navios negreiros para Salvador. A mensagem maior, o filme, discorre por 53 minutos de tamanha riqueza plástica e documental, recriando ao espectador pequenas narrativas que vão completando lacunas, como ainda é a própria história africana contada a nós.
In: http://www.revistaovies.com/estante/2013/07/atlantico-negro-na-rota-dos-orixas/
Proposta de reflexão sobre o documentário
(V Olimpíada brasileira de história - UNICAMP/2013 - Curso de Formação).
1 - Qual o enfoque privilegiado pelos diretores do documentário?
2 - Além do tema central, quais são os outros temas tratados no documentário e de que forma auxiliam a compreender o Atlântico Negro?
2 - Além do tema central, quais são os outros temas tratados no documentário e de que forma auxiliam a compreender o Atlântico Negro?
3 - É possível relacionar o documentário com conteúdos tratados neste
módulo? Explique.
4 - É possível identificar diferentes narrativas no documentário: historiadores, antropólogos, religiosos, descendentes de brasileiros, etc.
Você identifica divergências e convergências entre elas? Exemplifique.
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